23 de fevereiro de 2011

E agora, um texto econômico nas palavras que termina em piada.

A polêmica e assombrada taça das bolinhas anda gerando muita discussão. Mas só pra quem não tem o que fazer.

Vamos aos fatos. Quem conseguiu preencher os requerimentos para posse definitiva primeiro foi o São Paulo. Em um ano 5 títulos, e no ano seguinte os 3 seguidos.

Aí a CBF indexou os campeonatos de 59 à lista de campeões. Nesse formato o Santos foi o primeiro a ser tricampeão. Na verdade o Santos foi pentacampeão. Conseguiu os 5 títulos em 5 anos e elevou o nivel de fodelagem.

Só que quando o Santos fez isso ainda não existia taça das bolinhas. E mesmo que existisse, o reconhecimento dos títulos só veio em 2011, 4 anos depois de o São Paulo ter atingido o primeiro feito.

O mesmo se aplica ao Flamengo. Decidiram agora que ele é campeão de 87. Já existia a taça, mas ele foi reconhecido como campeão depois também. Mesmo que para a justiça brasileira o campeão ainda é somente o Sport.

E é difícil conciliar o futebol dentro e fora de campo. Fora de campo o futebol brasileiro é o dos Zveitões, das máfias do apito, das discussões sem fim por migalhas de contratos de TV, da CBF. E dentro de campo, não é esporte dos mais nobres também.

Então o problema é o seguinte: Criaram a taça em 71, e acharam que ia ser difícil alguém ser campeão 5 vezes alternadas ou 3 seguidas. E realmente foi. Demorou quase 40 anos pra acontecer. Eu, sinceramente, acho que deveriam zerar esse contador. E criar uma nova condição para a posse da taça.

Hoje o que é difícil no futebol? Difícil é o Corinthians ser campeão da Libertadores. Dá logo a taça pra quem conseguir perder pro Corinthians numa final de Libertadores. Resolvido.

10 de fevereiro de 2011

Muito para o Twitter 3

Só para não dizer que esse blog está largado às moscas, segue um post com comentários sobre as últimas notícias:

- Rumores de uma continuação de O Grande Lebowski:
Sempre que ouço que vai rolar a continuação de algum filme, ainda mais após anos do lançamento do original, meu primeiro instinto é achar isso uma bosta. Só que quase sempre eu quebro a cara e acabo achando a continuação legal, como aconteceu com Tropa de Elite. Então, se rolar mesmo esse Grande Lebowski 2, vou assistir e ver qualé que é, embora, a priori, ainda continue achando essa ideia uma bosta. (Aparentemente, os irmãos Cohen também não estão a fim de desenterrar “The Dude”. Depois que a Tara Reid anunciou que haveria uma continuação, perguntaram se eles trabalhariam no filme e Ethan respondeu: “Bem, nós não, mas assistiremos assim que ele sair”. “Especialmente se Tara estiver nele”, Joel completou. Depois, Tara voltou atrás e disse que tudo não passou de um mal entendido, mas a ideia já está no ar.)
 
- Novo CD do The Strokes:
Ouvi “Under Cover of Darkness”, novo single do The Strokes, e achei bem legal, parece ter saído do Room on Fire, o que já é um alívio, pois para mim é o melhor álbum deles. Se as outras músicas tiverem uma pegada parecida com essa (acredito que não, mas enfim...), será um bom retorno desde o último disco, First Impression of Earth, de 2006, que é um lixo. Mas também não tem porque alimentar muita expectativa, principalmente quandos os próprios caras dizem que ainda estão brigados e que a grana falou alto na hora de gravar o álbum. Mas só em março vamos ver o que eles querem da vida.

- Fim do White Stripes:
Taí uma banda que nunca fui muito fã. Mas foda-se, já era, acabou. Próximo tópico.
 
- Oscar:
Novamente não assisti a um terço dos filmes que concorrerão ao Oscar. Mas, na real, nem precisaria já que tudo é muito óbvio no prêmio da Academia. Exceto se Banksy ganhar com Exit Through the Gift Shop. Aí, meu amigo, prepare-se para testemunhar a história sendo feita. O mínimo que ele faria seria não ir receber o prêmio por motivos lógicos de ocultação de identidade. Mas para quem já aprontou tanto contra o establishment, zoar com o Oscar é como roubar doce de criança.
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