4 de setembro de 2009

Meio de Temporada.

Hoje pela manhã estava me desfazendo da janta e lendo o jornal. De praxe havia a coluna do Reginaldo Leme. Leme foi pivô de um assunto polêmico comentado mundialmente por seus companheiros seguidores do esporte motorizado, fica portanto desnecessário repeti-lo, até porque não é disso que eu vim falar.

Enquanto Reginaldo estava falando em sua coluna da apreensão e alegria que existe em dar o furo, pensei em reescrever o panorama da Fórmula 1 feito no começo da temporada. Quando o Rubinho venceu o GP da Europa eu só vi as voltas finais da corrida, mal podendo considerar essa a segunda corrida que vi no ano. Mas depois de uma vitória brasileira confesso ter me empolgado para assistir a corrida de Spa-Francochamps. Foi realmente engraçado, porque foi a segunda largada que vi na F1 2009 e a segunda vez que o carro do Rubens não saiu do lugar. Pelo que sei das outras corridas meu aproveitamento em ver largadas falhas de Barrichello está em 66%.

Mantenho meu discurso: O melhor carro será campeão. As montadoras que disputam o campeonato são, como sempre, Mercedes, Renault e Ferrari. É bem verdade que as duas primeiras estão representadas por Brawn e RBR respectivamente, mas não deixa de ser igual aos anos anteriores.

Por outro lado, se agora me perguntassem qual piloto terá maiores chances de ser campeão entre os quatro primeiros colocados (Button, Barrichello, Vettel e Webber) diria que tudo vai depender mesmo é da sorte de cada um. Ainda assim, vale lembrar que Button e Vettel usaram um motor a mais que seus companheiros de equipe. Com um número limitado de motores para a temporada, essa pode ser uma grande diferença de performance, especialmente nas últimas duas etapas. Portanto, como em todo esporte que não tem mata-mata, ganha quem for mais regular.

Meu destaque final vai para meu companheiro blogueiro de aventuras Igor, que disse a única verdade definitiva da Fórmula 1: “Ross Brawn é o Eric Clapton da F-1”, e também para a ótima piada que fiz do Reginaldo Leme. Um abraço para todos os jornalistas que, assim como ele, sabem como é difícil dar o furo, mas gratificante e recompensador.

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